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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Resumo da Declaração de Murray aos Investigadores (Liberado em 24 de Agosto de 2009)

Resumo da Declaração de Murray aos Investigadores (Liberado em 24 de Agosto de 2009)


Em 24 de agosto de 2009, foi a público a declaração de Murray aos investigadores da morte de Michael Jackson em junho de 2009 como parte dos mandados de busca que foram disponibilizados no mesmo dia. Você pode conferí-los na íntegra, em inglês, aqui.

Apresentamos um resumo com os pontos principais do "affidavit" - a declaração de Murray no relatório do Detetive Orlando Martinez.

- Em 25 de junho de 2009, aproximadamente às 12:22, o Departamento de Bombeiros de Los Angeles respondeu a um chamado de emergência na 100 North Carolwood Drive, na cidade de Los Angeles. A pessoa que ligou afirmava que um homem de 50 anos não estava respirando, e que o RCP estava sendo feito. Em sua chegada, os paramédicos foram recebidos pelo Dr. Conrad Murray, que se identificou como médico pessoal do paciente. Murray informou aos paramédicos que o paciente, mais tarde identificado como Michael Joseph Jackson, havia parado de respirar e Murray continuadamente fez a técnica de RCP até a chegada deles. Murray contou aos paramédicos que deu Lorazepam (Ativan) a Jackson antes dele parar de respirar. Os paramédicos começaram a tratar Jackson e transportaram Jackson e Murray para o Centro Médico da UCLA. Na chegada, Murray encontrou com a Dra. Cooper, a médica responsável pelo departamento de emergência. Murray disse a Cooper que ele deu a Jackson duas doses separadas de 2mg de Lorazepam (Ativan), durante o período da noite. Cooper e sua equipe tentaram ressuscitar Jackson sem obter resultados. Cooper pronunciou a morte de Jackson às 14:26. Murray se recusou a assinar o atestado de óbito, e o Escritório do Legista de Los Angeles foi convocado ao hospital. Martinez e o detetive Smith, da Divisão de Homício do Departamento de Polícia de Los Angeles foram designados para auxiliar o escritório do médico legista a conduzir a investigação sobre a morte. Na chegada ao centro médico da UCLA, nem os investigadores do legista nem os detetives conseguiram localizar Murray para entrevistá-lo. Tentativas sucessivas em localizá-lo não foram bem sucedidas.

- Na busca na casa de Jackson, especificamente à cabeceira de Jackson, descobriram numerosos frascos de medicamentos prescritos pelo Dr. Murray para Jackson, incluindo Diazepam (Valium), Tamsulosin (Flomax), Lorazepam (Ativan) e Temazepam (Restoril). Frascos dos remédios controlados Clonazepam (Klonopin) e Trazodone (Desyrl), prescritos a Jackson pelo Dr. Metzger e um frasco de Tizanidine (Zanaflex) prescrito a Jackson pelo Dr. Klein também foi encontrado ao lado da cabeceira de Jackson. A maioria dos medicamentos são indicados para tratamento de insônia.

- Em 27 de junho de 2009, o Detetive Smith e o Detetive Martinez se encontraram com Murray e seus advogados para uma entrevista. Murray afirmou que ele era o médico pessoal de Jackson. Murray estava tratando a insônia de Jackson por aproximadamente seis semanas. Ele estava dando a Jackson 50mg de Propofol (Diprivan), diluído com Lidocaína (Xylocaine), toda noite por via intravenosa, para ajudar Jackson a dormir.

- Murray sentia que Jackson estava se viciando em Propofol (Diprivan), e tentou desabituar Jackson da droga. Em 22 de junho de 2009, dois dias antes de sua morte, ele deu 25mg de Propofol (Diprivan) a Jackson, junto com Lorazepam (Ativan) e Midazolam (Versed). Jackson conseguiu dormir com esta mistura de medicamentos. Em 23 de junho de 2009, ele deu a Jackson apenas Lorazepam (Ativan) e Midazolam (Versed), retendo qualquer Propofol (Diprivan), e Jackson conseguiu dormir. Em 25 de junho de 2009, aproximadamente à 01:30 da madrugada, ele novamente tentou induzir o sono sem Propofol (Diprivan) e deu a Jackson 10mg de Valium. Jackson não conseguiu dormir e aproximadamente às 02:00 da madrugada, Murray injetou 2mg de Lorazepam (Ativan) diluído, administrado devagar pelo IV. Jackson ainda não conseguiu dormir. Por volta das 03:00 da madrugada, Murray então administrou 2mg de Midazolam (Versed) diluído e também administrado devagar pelo IV. Jackson permaneceu acordado até aproximadamente 05:00 da manhã, Murray administrou mais 2mg de Lorazepam (Ativan), diluído, empurrando lentamente pela via intravenosa. Jackson continou acordado e aproximadamente às 07:30, Murray administrou mais 2mg de Midazolam (Versed), dluído, em seu IV. Murray afirma que esteve continuadamante ao lado da cabeceira de Jackson e estava o monitorando com um oxímetro de pulso. De acordo com o Dr. Murray, o oxímetro de pulso estava conectado ao dedo de Jackson e media sua pulsação e nível de oxigênio.

- Jackson permaneceu acordado e por volta de 10:40, Murray finalmente administrou 25mg de Propofol (Diprivan), diluído com Lidocaína (Xylocaine), por via intravenosa para manter Jackson sedado, após repetidas ordens/pedidos de Jackson. Jackson finalmente dormiu e Murray afirma que continuou o monitorando. Depois de aproximadamente 10 minutos, Murray afirma que ele deixou a cabeceira de Jackson para ir ao banheiro. Murray afirma que ele esteve fora do quarto por no máximo 2 minutos. Quando do seu retorno, Murray notou que Jackson não mais respirava. Murray começou imediatamente a fazer a ressuscitação cardio-pulmonar (RCP). Murray também administrou 2mg de Flumanezil (Anexate) em Jackson e ligou para o assistente pessoal de Jackson, Michael Amir Williams, do seu celular pedindo ajuda. Williams atendeu Murray e ele pediu que Williams mandasse a segurança para o primeiro andar porque ele havia uma emergência. Murray continuou o RCP e após alguns minutos, sem resposta da segurança, ele deixou Jackson e desceu as escadas, correndo, até a cozinha. Murray pediu à chef que mandasse Prince Jackson, o filho mais velho, subir, e continuou a fazer RCP. P. Jackson subiu imediatamente e chamou os seguranças. Alberto Alvarez subiu as escadas e chamou o 911 pelo seu celular. Murray esperou pela chegada da ambulância enquanto fazia RCP, acompanhou os esforços dos paramédicos e os acompanhou até o hospital. Murray observou o tratamento a Jackson no Centro Médico da UCLA e ajudou a notificar a família após a morte de Jackson ser pronunciada. Murray deixou o hospital depois de um tempo porque ele não sabia que precisavam dele. Murray disse que sua bolsa médica ainda estava na residência e declarou o seu exato lugar na residência de Jackson.


- Murray declarou que ele não foi o primeiro doutor a fornecer Propofol (Diprivan) a Jackson. Murray afirmou que Jackson conhecia muito bem o anestésico e se referia a ele como o seu "leite". Propofol (Diprivan) tem uma aparência leitosa. Jackson também se referia à Lidocaína (Xylocaine) como "anti-queimação". De acordo com a Secretaria de Referência Médica, Propofol (Diprivan) cria uma sensação de queimação no momento em que é injetado e a Lidocaína pode ser usada para aliviar o desconforto. Murray declarou que ele repetidamente perguntou a Jackson que outros médicos estavam tratando dele e o que estavam dando a ele, mas Jackson não contou a ele. Jackson mencionou apenas que o Doutor Arnold Klein e o Doutor Alan Metzger estavam fornecendo a ele medicamentos que não estavam surtindo efeito. Jackson contou a Murray sobre dois médicos desconhecidos na Alemanha que deram a ele Propofol (Diprivan). Certa vez, Murray notou e perguntou sobre marcas de injeção nas mãos e pés de Jackson. Jackson afirmou que a Dra. Cherilyn Lee havia dado a ele um "coquetel" para ajudá-lo. Murray acreditou que o coquetel era uma mistura de Propofol (Diprivan). Murray também relembrou como em algum momento entre março e abril daquele ano, Jackson ligou para ele em Las Vegas e pediu a ele que ligasse para o Doutor David Adams e marcasse para que o Doutor Adams desse Propofol a Jackson. Murray fez como Jackson pediu e marcou com o Doutor Adams para ele tratar de Jackson. Murray esteve presente em um escritório de um cosmetologista quando o Doutor Adams sedou Jackson com Propofol (Diprivan). Murray afirmou que foi por volta desta época que Jackson pediu a ele que fosse seu médico pessoal em sua turnê européia.

- Obtivemos os registros do telefone celular de Murray durante as horas iniciais de 25 de junho de 2009. Em sua declaração, Murray estimou que era aproximadamente 11h da manhã quando ele notou que Jackson não estava respirando. Os registros do telefone de Murray mostram que Murray estava ao telefone, com três pessoas diferentes por aproximadamente 47 minutos, começando às 11h18 e terminando ao 12h05. Murray não mencionou isso aos detetives que o entrevistaram.

- O advogado da família Jackson, Blair Berk, entrou em contato com este declarante e deu a ele o nome do Dr. Randy Rosen. Os parentes de Jackson afirmaram que ele havia dito a eles que Rosen estava cuidando dele. Os membros da família Jackson e noticiários em geral afirmaram que Jackson usava os pseudônimos de Jack London, Mike Jackson, Mick Jackson, Frank Tyson, e Mic Jackson. Eles também mencionaram que Jackson recebia medicamentos prescritos no nome de membros de sua equipe. Por meio de entrevistas com a equipe de Jackson, empregados e família, os investigadores determinaram que na época próxima a sua morte, o círculo social mais próximo de Jackson incluía Michael Amir Williams Muhammad, Jimmy Nicholas, Blanca Nicholas, Roselyn Muhammad, Prince Jackson, Faheem Muhammad e Kai Chase. Em 17 de julho de 2009, detetives receberam uma ligação de uma mulher desconhecida que afirmava saber os pseudônimos que Jackson usava quando ele visitava o Dr. Klein. Ela forneceu os nomes, Omar Arnold, Fernand Diaz, Peter Madonie e Josephine Baker como nomes que Jackson usava quando se consultava com o Dr. Klein. Os detetives encontraram um medicamento na residência de Jackson no nome de Omar Arnold prescrito pelo Dr. Klein.


- O investigador do legista do condado de Los Angeles intimou a apresentarem seus registros médicos os Drs. Conrad Murray, Arnold Klein, Allan Metzger, David Adams, Mark Tadrissi, quem o Dr. Adams disse guardar seus registros médicos, o Dr. David Slavit que realizou um exame físico independente de Jackson para a Anschuntz Entertainment Group (AEG), o Dr. Randy Rosen e a enfermeira Cherilyn Lee.

- Os detetives Smith e Myers entrevistaram Cherilyn Lee. Lee conheceu Jackson em janeiro de 2009, quando ela foi chamada para dar uma olhada nos três filhos de Jackson, Prince, Paris e Blanket, que estavam gripados. Ela fez um exame de rotina nas três crianças.

- Lee declarou que Jackson reclamava de baixo nível de energia. Ela retornou no próximo dia e fez uma triagem total de sangue. Dois dias depois, o resultado indicou entre normal-baixo nível de açúcar. Lee disse que colocou Jackson em uma boa dieta com uma bebida protéica.

- No sábado de páscoa, Jackson reclamou a Lee que tinha problemas para dormir. Jackson mencionou o anestésico Propofol (Diprivan). Lee disse que não conhecia o medicamento. Jackson disse a ela que seu médico disse a ele que era seguro. Ele não mencionou que médico disse isso a ele. Lee pesquisou o medicamento e descobriu que Propofol (Diprivan) era comumente usado por anestesiologistas durante cirurgias. Ela disse que o remédio não iria lhe fazer bem e que ele não deveria tomá-lo. Lee disse que Jackson perguntou a ela se ela poderia conseguir Propofol (Diprivan) ou se ela conhecia alguém que poderia fazê-lo. Ele disse que pagaria a ela ou a outro médico o quanto quisessem. Lee disse que não podia e que não iria conseguir para ele. Lee declarou que esta foi a última vez que viu Jackson.


- No dia dos pais daquele ano, Lee declarou ter recebido uma ligação de Faheem Muhammad, segurança de Jackson, dizendo que Jackson estava doente. Lee disse que ouviu Jackson no fundo dizendo, "um lado do meu corpo está quente e o outro lado está frio." Quando perguntou o que ela achava daquilo, ela disse que alguma coisa havia sido introduzida no seu Sistema Nervoso Central. Lee contou ter dito a Faheem que levasse Jackson para o hospital.

- O médico legista do condado de Los Angeles, Dr. Sathyavagiswaran, indicou que ele havia revisado os resultados preliminares do exame toxicológico e sua avaliação preliminar era de que a morte de Jackson foi ocasionada por níveis letais de Propofol (Diprivan).

- Investigadores entrevistaram os paramédicos e a equipe médica da UCLA em relação às declarações feitas pelo Dr. Murray no dia 25 de junho na residência e no hospital. Os médicos da UCLA e os paramédicos da LAFD declararam que o Dr. Murray havia revelado que tinha dado apenas Lorazepam (Ativan) para Jackson no momento de sua emergência médica. O Dr. Murray também admitiu aos médicos da UCLA ter dado Flumazenil (Anexate) a Jackson para neutralizar o Lorazepam (Ativan).

- Durante o percurso desta investigação, foi revelado que o Dr. Murray é um cardiologista, Dr. Klein é um dermatologista, Dr. Metzger é um clínico geral, Dr. Adams é um anestesiologista, Dr. Rosen é um anestesiologista, Dr. Koplin é um cirurgião plástico e Lee é uma enfermeira.

Fonte: Neverland, postado por Carla Morphine'

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