«Libra Scale» é uma homenagem de Ne-Yo a Michael Jackson
defende um argumento que resume com ironia alguns dos clichés associados à
musica pop americana. Uma obra maior que coloca Ne-Yo entre os grandes. O tempo se encarregara de separar o trigo do joio e firmar Ne-Yo entre a gama alta do R&B.
«Libra Scale» é uma espécie de «Thriller» do Séc. XXI com um extra muito recorrente do pop
americano atual com uma relação com a electrónica europeia. Os três pilares dentro de «Libra Scale» -
-em memória de Michael Jackson,
-a necessidade de renovar o stock de canção
-a paixão por ficção científica e animação japonesa -É, no entanto, o segundo que centra os restantes: do trio de álbuns antecedentes, este é de
longe o melhor e mais consistente de Ne-yo.Até hoje, Ne-Yo ainda não tinha encontrado o equilíbrio perfeito entre canções de cabeça no ombro e de apelo imediato às pistas. Entre as baladas e o clubbing havia uma distância que «Libra Scale» resolve.
Nem é preciso procurar muito: o inicial «Champagne Life» explica tudo o que vai acontecer a seguir.Além de todos os predicados na sonoplastia, «Libra Scale» é a obra mais séria deste galã requintado.
Se Kanye West recuperou riffs dos anos 70 (King Crimson e Black Sabbath),
Ne-Yo optou por ressuscitar a ideia de disco conceitual .
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